Quando estas manhãs pastosas. Sabes. Estas manhãs que me enfiam os dedos mortos na boca e sabem a peixe cru. E me lavam os olhos e me lambem a cara. Porque é como se tivessem uma grande língua de esponja nojenta. De esponja cinzenta. Porque não há luz não há Sol. Só esta pasta cinzenta. E depois há a tua mão que me afaga há a tua mão que limpa e me diz rise and shine. Shine. Lembras-te. Era assim que. E depois veio aquilo.
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