Na noite de Natal a minha irmã e eu jantávamos, abríamos as prendas, telefonávamos a uma amiga, e íamos, a partir das dez horas da noite, para um bar, beber copos. Nunca fomos natalícios. Eu sou ateu, a minha irmã não me consta que seja crente (tem graça, sei que ela é do Sporting, mas não sei se acredita em deuses). Assim passávamos a parte mais substancial da noite de Natal, a beber copos, a rir, entre gente a quem, como a nós, o Natal não dizia grande coisa. Agora ela mora longe, tem a sua própria família. Provavelmente bebe copos e ri com o marido. Eu envelheci, amoleci. Não sou ainda natalício, mas já não me custa tanto.
24.12.05
Noite de Natal
Na noite de Natal a minha irmã e eu jantávamos, abríamos as prendas, telefonávamos a uma amiga, e íamos, a partir das dez horas da noite, para um bar, beber copos. Nunca fomos natalícios. Eu sou ateu, a minha irmã não me consta que seja crente (tem graça, sei que ela é do Sporting, mas não sei se acredita em deuses). Assim passávamos a parte mais substancial da noite de Natal, a beber copos, a rir, entre gente a quem, como a nós, o Natal não dizia grande coisa. Agora ela mora longe, tem a sua própria família. Provavelmente bebe copos e ri com o marido. Eu envelheci, amoleci. Não sou ainda natalício, mas já não me custa tanto.
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