23.2.08

O sentido

[Iluminura boémia do século XV]

Já nada me espera. Nem ninguém. Nos lençóis engelhados de medo. E assim a dor de me arrojar até. De os puxar e esticar na certeza de que as rugas regressam na fúria da noite. Sempre. E o sal vomitado de olhos vermelhos. Há muito deixou de fazer sentido.

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