02072011 Olho a chuva A água embaça meus olhos Já marejados pelas lágrimas de ver você passar ao longe, e tão próximo... que quase te toquei a face com meus dedos de paixão!
Senti o teu perfume Sublime Senti o calor de tua pele Incandescente Senti o teu bater acelerado Numa ansiedade doidivana Em meu próprio coração!
O horizonte me sufoca O presente me maltrata O ontem me trouxe lágrimas De nossos momentos em corpos Nus ao relento Sob as estrelas em alentos E a canção do mundo Tocada pelos gemidos seus...
E agora só é só... O meu lamento No centro desta tempestade Que mistura minha saudade Com o teu cheiro que passou E estas gotas descem pelo rosto Marcando a alma deste... Que já te pertenceu! Que já te mereceu...
E é na chuva que moram os lamentos Onde acontecem todos os tormentos Saudade, tristeza e adeus...
2 comentários:
podesse esta noite durar
não uma
mas duas noites inteiras
safo (tradução de eugénio de andrade)
Na chuva moram os lamentos
02072011
Olho a chuva
A água embaça meus olhos
Já marejados pelas lágrimas
de ver você passar ao longe,
e tão próximo...
que quase te toquei a face
com meus dedos de paixão!
Senti o teu perfume
Sublime
Senti o calor de tua pele
Incandescente
Senti o teu bater acelerado
Numa ansiedade doidivana
Em meu próprio coração!
O horizonte me sufoca
O presente me maltrata
O ontem me trouxe lágrimas
De nossos momentos em corpos
Nus ao relento
Sob as estrelas em alentos
E a canção do mundo
Tocada pelos gemidos seus...
E agora só é só... O meu lamento
No centro desta tempestade
Que mistura minha saudade
Com o teu cheiro que passou
E estas gotas descem pelo rosto
Marcando a alma deste...
Que já te pertenceu!
Que já te mereceu...
E é na chuva que moram os lamentos
Onde acontecem todos os tormentos
Saudade, tristeza e adeus...
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