8.2.12

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner Andresen

4 comentários:

Anónimo disse...

e mais nenhuma palavra dita explica tão bem.

gostei.

Ferreira Carvalho disse...

Lindo poema e linda imagem.

Wolverine disse...

...

há palavras que saram feridas.
e outras que as rompem.

este poema é belo. e truculento.

Hugo disse...

Também sou apreciador da Sophia de Mello Breyner :)
Adorei o poema, assim como grande parte do blog. Adoro a forma como escreves (apesar da explicita negatividade) e como te exprimes.