2.1.09
Como m'eu perdi por ti
- Tu que tens, ó D. Fernando,
que andas tão triste na guerra?
Ou te morreu pai ou mãe,
ou gente da tua terra.
- Não me morreu pai, nem mãe,
nem gente da minha terra:
vou triste por minha amada,
deixei-a e vim prá guerra.
- Aparelha o teu cavalo,
sete anos ao pé dela;
ao cabo de sete anos,
soldado, volta da guerra.
- Tua amada já é morta,
é morta, eu bem a vi;
- Dá-me os sinais que levava,
para m'eu fitar em ti.
Levava saia de seda,
blusa de carmesim,
o cinto que a apertava
era ouro e marfim.
- Eu vendia o meu cavalo,
também me vendia a mim,
para mandar dizer missas,
tudo por alma de ti;
- Não vendas o teu cavalo
nem te vendas tu a ti:
quanto mais bem me fizeres
mais pena se mete em mim.
De três filhas que lá temos
leva-as para o pé de ti,
que se não percam por homens
como m'eu perdi por ti.
---
Canção tradicional
interpretada por At-Tambur
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1 comentário:
Magnífico el grabado de Alberto Durero, máximo exponente pictórico en el Renacimiento de Europa Central, y más aún en cuanto al arte del grabado, donde Durero destacaba sobre todo.
Un saludo afectuoso.
Alberto Estévez.
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