Harto de tanta porfia
sostengo bevir tan fuerte
qu'es triste el anima mia
fasta que venga la muerte
(anónimo espanhol, s. XV/XVI)
περίλυπός ἐστιν ἡ ψυχή μου ἕως θανάτου
Mc. 14:34
Farto de tanto lutar de tanto viver esta guerra sem descanso. E olhar-me as mãos e querer arrancá-las uma e a outra. Com os dentes que me ardem. Os dentes não ardem. Os meus ardem. Devagarinho. De fora para dentro. E abrir os olhos e ver afinal está ali. Nunca esteve. E agora o que resta. Quando já nem as noites dormidas.
1 comentário:
estranho
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