[George Calec Bingham - Comerciantes de peles descendo o Missouri]
Se fosse apenas a memória uma memória suja num rio. Se eu tivesse a ingenuidade de achar que não podia viver sem. Mas posso. E não quero. E por isso as noites já não me são o que. As águas calmas de esquecimento. De lama.
Dantes era o riso traquinas. Morno morno afagando-me as mãos e o queixo e os lábios que nunca beijei. Quando a pele encostada na tua. E o quente do teu hálito morno e a barriga tremente vibrando a tua voz baixa. Lembras-te. Agora. Os teus olhos negros gelados. E a barba negra longa tão longe da lixa que me arrancava a pele quando. Os teus lábios nunca me tocaram. Tão perto.
Sem ti.
Levantaste-os quieto. Porque sabes. Quando durmo não sinto dor. Sei. A que derramas sem parar. E as noites eram-me a fuga. Quando o mundo parava e era como se. Tu sabes.
À quoi bon les sanglots. Et pourtant. Je ne peux pas m'empecher de.
à quoi bon les sanglots inonder les coussins
(cantado por Alex Beaupain)
(cantado por Alex Beaupain)
Se fosse apenas a memória uma memória suja num rio. Se eu tivesse a ingenuidade de achar que não podia viver sem. Mas posso. E não quero. E por isso as noites já não me são o que. As águas calmas de esquecimento. De lama.
Dantes era o riso traquinas. Morno morno afagando-me as mãos e o queixo e os lábios que nunca beijei. Quando a pele encostada na tua. E o quente do teu hálito morno e a barriga tremente vibrando a tua voz baixa. Lembras-te. Agora. Os teus olhos negros gelados. E a barba negra longa tão longe da lixa que me arrancava a pele quando. Os teus lábios nunca me tocaram. Tão perto.
Sem ti.
Levantaste-os quieto. Porque sabes. Quando durmo não sinto dor. Sei. A que derramas sem parar. E as noites eram-me a fuga. Quando o mundo parava e era como se. Tu sabes.
À quoi bon les sanglots. Et pourtant. Je ne peux pas m'empecher de.
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