12.7.08

Kill the pain . XXVI . Isges to isges

[Andrea del Sarto - Madona com o menino e João Baptista]
Countlessness of livestories have netherfallen by this plage, flick as flowflakes, litters from aloft, like a waast wizzard all of whirlworlds. Now are all tombed to the mound, isges to isges, erde from erde
James Joyce, Finnegans Wake


Esperar olhar deixar as mãos pousar respirar devagar. Há quanto tempo. Que importa. Que será. O sangue. Ela sabe. Sorri escarninha e rosna a ficha de outra pessoa. Nome idade. A doença não pede. Mal seria. Em voz alta. Doente. Que lhe dói. Dormente. Se ele se rir. Ao ver. Sabe. A minha vida feita de coisinhas pequeninas. Por isso estou aqui. À espera. De si. Dos seus tijolos. Trinta e cinco. Não se ria. Mas então dizia eu. Revista na mão puxando páginas lambidas. Passar o tempo. Os olhos nas letras e o estômago a crepitar. Sabe. Quando se lê e não se entende. E se volta atrás. Uma duas três vezes quatro ou mais. Ler reler a mesma frase e perder-se a meio e sentir-se que se está a perder e não conseguir parar voltar à superfície. Quia animus alias res agit. Sabe latim. Sim. Já mo disse. Desculpe. E depois desistir. Viras as páginas em ritmo constante. Sem ler sem ver. Passar o tempo. Depois ouvir o meu nome escandido ao longe e uma mão que me arranca as tripas. Já está. Agora eu. Apanhar os olhos de dentro da revista.

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