10.4.09

Harto de tanta porfía

[Teniers - Dulle Griet]

περίλυπός ἐστιν ἡ ψυχή μου ἕως θανάτου
Mc. 14:34

É quando despejo os lençóis em cima da cara. E mordo os dedos e as unhas me morrem entre os dentes. E o zunzum nos ouvidos. Que é o sangue a gritar no silêncio do meu terror. Da noite que nunca mais. E amanhã vou acordar إن شاء الله encharcado em poluções estranguladas de raiva. Outra vez.

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