the place where I stand gives way to liquid lino
underneath the weeping willow lies a weeping wino
(Tricky)
Um arroto metálico um suspiro e já está. A baleia de ferro abriu a goela e já está. Se ao menos como o da história. Um repuxo. E eu lá em cima. Para cima e para baixo. Em baixo os miúdos da escola e os colegas. Cuspindo-me olhares invejosos. Como se voasse. Quando era miúdo queria ser um. Espera. Às vezes não sei se acreditas em mim. Enquanto enlouqueço neste sossego pastoso. Sabes um dia eu vou. E depois ninguém me vem ver. Tu vens não vens. Não tens medo dos loucos. Eu tenho. E às vezes. Talvez não fosse pior. Acabava-se-me o medo. Olhar para o espelho e morrer. Ver-me morrer. Há quem queira ver um orgasmo. Abre os olhos. Lembras-te. A luz. Para te ver os olhos e a boca quando. Tu vens não vens. Não me vais deixar doido e sozinho. Ver-me a morte nos olhos. Em vez de medo. Tenho medo dos loucos. E de ti. De que me deixes aqui sozinho.
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