2.3.06

Luz

[Goya - Homem carregando fardo]

Naqueles tempos tudo era escuridão. Rastejava, vergado pelo peso da vida. Farto. Sem ver esperança ao longe. Cada manhã era nova tortura. Sem forças para me levantar. Tantas vezes não me levantei. Depois descobri que tudo tem um fim. Que cada manhã tem de significar a esperança do fim.

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