Cheira a futebol. Não sei. A Domingo à noite. Pijama quente. Na televisão os golos do dia. Chávena fumegante. Não sei se é nostalgia. Esta sensação morna no estômago. Quando se jogava ao Domingo à tarde. Agora não. Cheiro doce. Para dormir melhor. Tinha tanto medo. A angústia do dia seguinte. Noites curtas. Adiando o deitar. Como se. Medo do dia. A cama opressiva. E aquele silêncio. Sufocante. Os pensamentos. Não sei em que. Frio no estômago. Os medos. Não passava. A noite. A noite não passava. E eu fugia-lhe. Agarrado àquelas imagens. Preso. O golo. A classificação. A próxima jornada. O golpe no estômago quando acabava a emissão. A chávena fumegante. E depois aquele corredor. O quarto. Não sei se é nostalgia.
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