Wombed in sin darkness I was too, made not begotten. By them, the man with my voice and my eyes and a ghostwoman with ashes on her breath. They clasped and sundered, did the coupler's will. From before the ages He willed me and now may not will me away or ever A lex eterna stays about him. Is that then the divine substance wherein Father and Son are consubstantial? Where is poor dear Arius to try conclusions? Warring his life long on the contransmagnificandjewbangtantiality. Illstarred heresiarch. In a Greek watercloset he breathed his last: euthanasia. With beaded mitre and with crozier, stalled upon his throne, widower of a widowed see, with upstiffed omophorion, with clotted hinderparts.
James Joyce, UlyssesNão te tenho escrito porque percebi que estás num processo de recordação. Diria catarse, se conhecesse a palavra. Não te quero atrapalhar. Porque já basta aquele tempo em que te entrava pelo quarto aos gritos e me lançava para dentro da tua cama. Já percebi que te liga uma coisa muito especial àquele rapaz que assina Ρ.Α.. Que te ligava. Porque também percebi que ele morreu. E que agora é tarde. Ou não. Porque só é tarde quando desistimos. E tu não desistes de ser feliz. Nem eu. Apesar de. Tu sabes.
E tenho ciúmes, acreditas. Não não. Não estou nem nunca estive apaixonado por ti. Tu sabes que se estivesse não o esconderia. Porque eu nunca escondi nada. Sim. Tu sabes. Não quiseste ver mas eu queria mostrar-te. Não percebo qual era o mal. Só porque. Lembras-te de quando eu dizia que não me importava de ir a casas de banho públicas com mirones, porque tinha uma pila (eu dizia assim) bonita? Está bem, eu não digo mais coisas destas. Mas era para as pessoas saberem como eu era. Tão louco. A bomba loura.
Queria que gostasses de mim como gostas ou gostaste dele. Gostava de saber o que tem teve ele que eu não tenho. Porque eu sou mais bonito de certeza. Eu sei que isso não te importa. Mas admite, é sempre tão bom ter um amigo bonito ao lado. Ou uma amiga. Eu sei que não gostas de mariquices, como tu dizias. Mas eu sou assim. Nada a fazer. Mesmo sendo tu a escrever por mim. Porque o meu português não daria sequer para entender um terço do que está escrito neste parágrafo. Quanto mais escrever.
Bonito mundo este o teu em que escreves cartas de amigos a ti mesmo. Pelo menos assumes. Mas tu sempre assumiste tudo sem medos nem vergonhas. Como eu. Por isso diz-me, o que é preciso para tu gostares de mim tanto como gostas desse Ρ.Α., porque eu quero tanto que tu gostes de mim tanto tanto. Porque tu lembras-te ninguém gostava de mim. Eu achava isso. Se calhar não era bem assim. Tu gostavas de mim. E havia mais pessoas. Mas eu só me consigo lembrar das que não gostavam de mim.
Eu sei que te metia medo. Sobretudo depois de. Porque tu lutavas contra ti mesmo. Essa é a luta mais dura. Porque não a queres vencer. Porque só a derrota te salvará. Ou será vitória. Afinal quem queres que vença. Foste mesmo tu o vencedor? Eu perdi. Tu sabes. Derrota estrondosa. Ou não. Não sei. Ai ai. Pudesse eu. Eu queria mesmo era beijar-te. Não porque estivesse apaixonado por ti. Porque estavas ali. E era tão fácil. Seria. Porque tu decidiste lutar contra ti mesmo. E perdeste. Ou ganhaste. Tu saberás.
Agora choras de amor. Choras não como eu chorei e choro. Porque isso do amor. Já sei já sei já. Não vamos falar disso. Bem bem. Já me viste os meus olhos como estão tão bonitos. Lembras-te quando eu andava desesperado a tentar arranjar haxixe. Porque aqui eu comprava-o livremente. E no teu país era proibido. Porque eu só dormia depois de fumar haxixe. Haxe. Xamom. Aquela tua namorada. Sim, eu lembro-me de quando tu tinhas namoradas. Não tens vergonha. Estavas a perder a luta. Ou a ganhar. A perder. Aquela tua namorada que tinha Xamonix escrito numa camisola e nós gozávamos tanto. Agora choras de amor. Que tolice. Nunca te vi assim. Deve ser mesmo especial. Mas já percebi que o teu prazo está a acabar e que lhe vais fechar a porta. E eu já te vi fechar portas. Nunca me feches a porta. Nunca ma fechaste. E quando fechares a porta vais chorar mais ainda mais mas depois vai passar. E vais encontar quem. Quem quem. Ah ah. Tu sabes.
Já chega estou tão cansado. Tu sabes. Bem bem. Vá. Deixo-te. Já vi que. Fecha lá isso. E vai à tua vida.
E tenho ciúmes, acreditas. Não não. Não estou nem nunca estive apaixonado por ti. Tu sabes que se estivesse não o esconderia. Porque eu nunca escondi nada. Sim. Tu sabes. Não quiseste ver mas eu queria mostrar-te. Não percebo qual era o mal. Só porque. Lembras-te de quando eu dizia que não me importava de ir a casas de banho públicas com mirones, porque tinha uma pila (eu dizia assim) bonita? Está bem, eu não digo mais coisas destas. Mas era para as pessoas saberem como eu era. Tão louco. A bomba loura.
Queria que gostasses de mim como gostas ou gostaste dele. Gostava de saber o que tem teve ele que eu não tenho. Porque eu sou mais bonito de certeza. Eu sei que isso não te importa. Mas admite, é sempre tão bom ter um amigo bonito ao lado. Ou uma amiga. Eu sei que não gostas de mariquices, como tu dizias. Mas eu sou assim. Nada a fazer. Mesmo sendo tu a escrever por mim. Porque o meu português não daria sequer para entender um terço do que está escrito neste parágrafo. Quanto mais escrever.
Bonito mundo este o teu em que escreves cartas de amigos a ti mesmo. Pelo menos assumes. Mas tu sempre assumiste tudo sem medos nem vergonhas. Como eu. Por isso diz-me, o que é preciso para tu gostares de mim tanto como gostas desse Ρ.Α., porque eu quero tanto que tu gostes de mim tanto tanto. Porque tu lembras-te ninguém gostava de mim. Eu achava isso. Se calhar não era bem assim. Tu gostavas de mim. E havia mais pessoas. Mas eu só me consigo lembrar das que não gostavam de mim.
Eu sei que te metia medo. Sobretudo depois de. Porque tu lutavas contra ti mesmo. Essa é a luta mais dura. Porque não a queres vencer. Porque só a derrota te salvará. Ou será vitória. Afinal quem queres que vença. Foste mesmo tu o vencedor? Eu perdi. Tu sabes. Derrota estrondosa. Ou não. Não sei. Ai ai. Pudesse eu. Eu queria mesmo era beijar-te. Não porque estivesse apaixonado por ti. Porque estavas ali. E era tão fácil. Seria. Porque tu decidiste lutar contra ti mesmo. E perdeste. Ou ganhaste. Tu saberás.
Agora choras de amor. Choras não como eu chorei e choro. Porque isso do amor. Já sei já sei já. Não vamos falar disso. Bem bem. Já me viste os meus olhos como estão tão bonitos. Lembras-te quando eu andava desesperado a tentar arranjar haxixe. Porque aqui eu comprava-o livremente. E no teu país era proibido. Porque eu só dormia depois de fumar haxixe. Haxe. Xamom. Aquela tua namorada. Sim, eu lembro-me de quando tu tinhas namoradas. Não tens vergonha. Estavas a perder a luta. Ou a ganhar. A perder. Aquela tua namorada que tinha Xamonix escrito numa camisola e nós gozávamos tanto. Agora choras de amor. Que tolice. Nunca te vi assim. Deve ser mesmo especial. Mas já percebi que o teu prazo está a acabar e que lhe vais fechar a porta. E eu já te vi fechar portas. Nunca me feches a porta. Nunca ma fechaste. E quando fechares a porta vais chorar mais ainda mais mas depois vai passar. E vais encontar quem. Quem quem. Ah ah. Tu sabes.
Já chega estou tão cansado. Tu sabes. Bem bem. Vá. Deixo-te. Já vi que. Fecha lá isso. E vai à tua vida.