a C.
Já contei isto mas conto outra vez. Porque de cada vez que conto a mesma coisa é como se contasse pela primeira vez. E as recordações são sempre as mesmas mas mudam porque eu mudo. E aquilo que ontem era eu hoje não é. E talvez amanhã.
Noite escura tão. Na sala pequena. Música doce abafada retumbando no meu peito. Que a tua mão tímida. O teu vulto esbatido ao meu lado. E aquele cheiro a quente. Tão doce. Havia uma janela por onde entrava luz quase nenhuma. Doce doce.
Manhã molhada da chuva e do vento. Os meus braços enrolados nos teus. Quentes e eu não queria sair dali.
E às vezes também queria chegar a casa. E ver-te.
Noite escura tão. Na sala pequena. Música doce abafada retumbando no meu peito. Que a tua mão tímida. O teu vulto esbatido ao meu lado. E aquele cheiro a quente. Tão doce. Havia uma janela por onde entrava luz quase nenhuma. Doce doce.
Manhã molhada da chuva e do vento. Os meus braços enrolados nos teus. Quentes e eu não queria sair dali.
E às vezes também queria chegar a casa. E ver-te.