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Se um dia me dissessem que. Não não. O fedor do bolor que me arranca as narinas. A dor. E este catre duro acre. Et pourtant. Se um dia. Não. Porque os dias pararam. E eu parei desistido. Aninhado no catre acre. Esperando. Quid. Finem tribulationum. E à volta. Não não. Pára. Investem as trevas. Esborrachadas contra olhos aflitos. Não há nada para ver. Só esta solidão pegajosa que me esmaga as costelas. Contra o catre. clac. Estalam uma a uma a uma cravando-se-me na carne. E já não me posso mexer. Nem quero. Porque já é tempo. Não não. Basta. Desce o tecto pingando sabe-se lá o quê. Será o sangue que tanto derramei tentando fugir. Agora reclama o que ainda ficou. Porque já é tempo. De deixar de ter tempo.
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